Efeito antimicrobiano de cimentos obturadores endodônticos com e sem iodofórmio sobre o Enterococcus faecalis
Devanir de Araújo CERVI, Patrícia Amoroso de ANDRADE, Bruna Rocha MINUNCIO, Gisele PIZA, Ana Emília Farias PONTES.
O objetivo deste
estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano in
vitro de três cimentos endodônticos com ou sem iodofórmio. Para isto, Enterococcus faecalis foram aplicados em 18
placas de ágar de Müller-Hinton. Em
cada uma, foram depositadas três porções separadas de cimento endodôntico. Três
placas foram usada por grupo experimental: cimento à base de óxido de zinco e
eugenol (grupo OZE), cimento OZE mais iodofórmio (grupo ZOEi), cimento à base
de hidróxido de cálcio (grupo HC), cimento HC mais iodofórmio (grupo HCi),
cimento resinoso à base de hidróxido de cálcio (grupo RHC), cimento RHC mais
iodofórmio (grupo RHCi). Os halos de inibição foram medidos no sentido
horizontal e vertical, e os dados analisados estatisticamente pelos testes de Kruskal-Wallis
seguido do método de Dunn. Os halos de inibição do grupo RHCi foram
significantemente menores que os dos grupos OZE (nos períodos de 12h, 24h, e
36h), OZEi e HC (ambos nos períodos de 12h, 24h, 36h e 48h), e HCi (nos
períodos de 12h, 24h e 48h). Dentro das limitações deste estudo pode-se
concluir que o uso de iodofórmio não trouxe benefícios quando adicionado aos
cimentos à base de óxido de zinco e eugenol, e à base de hidróxido de cálcio.
Adicionalmente, seu emprego levou à diminuição do efeito antimicrobiano do
cimento resinoso à base de hidróxido de cálcio. O desenvolvimento de estudos
complementares é proposto para confirmar estes achados in vivo.
Palavras chaves: Cimentos obturadores, endodontia, iodofórmio,
Enterococcus faecalis.
Revista Ciência e Cultura, v.9, nº 1, p. 39-46, 2013
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